capa do Líricas, de Jaya Magalhães

ilustrações do miolo do livro XXXX, pelo Cenpec

oficina de pinhole na caixa de fósforo no Instituto BM&FBOVESPA

2015 - Florianópolis
expositora na feira balaclava, museu do trabalho (?)
oficinas de zine na escola XXXX em XXX

2015 - Porto Alegre
expositora na feira autônoma feminista
Acho que EU não existo, Luara é uma mistura de muitas mulheres que eu amo e quero ser igual que nem. Começa de ser um ovo. Eu era o amor daquelas mulheres pretas, minha mâi, minhavó, minha dinda, e acho que fui me fazendo uma colcha de retalhos delas.
Um dos movimentos mais importantes do meu reconhecimento como artista é essa movida por me enxergar preta, um corpo artístico potente, me apaixonar pela minha existência, e, por consequência, querer saber mais dessas mulheres.
INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA BONS PORTFÓLIOS QUE NÃO POSSO ESQUECER
os desejos mudam com uma velocidade assustadora, de modo que tudo é definitivo e impermanente, continuidades e rupturas. comecei fazendo um portfólio, mas ele desvirou outra coisa, menos institucional, menos careta. sem querer, me dei conta da força da interação entre essa eu-existência-virtual, construída e editada por mim para outra eu, construída e editada em colaboração com o mundo e o olhar estrangeiro. esse olhar sobre mim mesma, sobre meu mundo e microcosmos, todas as possibilidades de ser arqueóloga, repórter, voyeur de mim mesma. de repente, esse é o meu projeto de vida, o tema dessa temporada. é tempo de contar as próprias histórias e existir, real, nas enormes comunidades virtuais, fazer parte disso - que mesmo sem saber o que é - me toca, me emociona, me reflete no outrar do outro, já não estrangeiro, mas igual.
chegou, de novo, o inverno, depois desse breve verão. a lenta caminhada de volta para dentro, de perceber o que quer que seja que justifica existir, que impulsiona, que faz sair da cama.